- Salima observou no X que o WEF reconheceu a IOTA por suas contribuições na tokenização de dados comerciais e na criação de identidades digitais verificáveis.
- No projeto TradeTech Sandbox dos Emirados Árabes Unidos, a IOTA colaborou com a FSRA e interagiu com a Kenya Revenue Authority e a TradeMark Africa.
O World Economic Forum (WEF) destacou recentemente a IOTA como uma das principais tecnologias que estão moldando o futuro do comércio digital global e da identidade descentralizada.
Esse reconhecimento vem do novo whitepaper do WEF, “Advancing Digital Trade: Insights from the UAE TradeTech Regulatory Sandbox,” publicado em setembro de 2025.
Salima, uma entusiasta da IOTA, observa que o relatório destaca a IOTA como uma “espinha dorsal tecnológica” capaz de conectar governos, instituições financeiras e pequenas e médias empresas (PMEs) diretamente, eliminando a necessidade de intermediários.
De acordo com pesquisas do WEF, uma única transação transfronteiriça pode envolver dezenas de documentos, centenas de cópias e múltiplos participantes, gerando custos e atrasos significativos.
Para enfrentar as ineficiências persistentes no comércio global, o Ministério do Comércio Exterior dos Emirados Árabes Unidos, o Departamento de Desenvolvimento Econômico de Abu Dhabi (ADDED) e o World Economic Forum lançaram em conjunto o TradeTech Regulatory Sandbox.
Segundo o relatório, “Empresas que testaram tecnologias inovadoras de documentação reduziram o tempo de processamento de entre cinco e dez dias para apenas algumas horas.” O sandbox testou soluções em várias áreas-chave, incluindo documentação comercial, sistemas de identidade e confiança para financiamento de comércio de PMEs, avaliação de crédito e inclusão de PMEs, além de garantias digitais e liquidação de pagamentos.
Participação da IOTA no Sandbox
A IOTA participou do sandbox para demonstrar que sua Trade Worldwide Information Network (TWIN), uma infraestrutura digital descentralizada e de código aberto construída sobre a tecnologia de registro distribuído (DLT) da IOTA, pode otimizar o comércio global.
A IOTA mostrou como identidades descentralizadas e dados comerciais tokenizados podem transformar o financiamento para pequenos exportadores, aproveitando a atualização Rebased do protocolo IOTA.
Na 13ª Conferência Ministerial da OMC no início de 2024, foi formalizado um acordo para avançar com a iniciativa TWIN, unindo a IOTA Foundation e a TradeMark Africa com parceiros globais, incluindo o World Economic Forum, o Tony Blair Institute for Global Change, a Global Alliance for Trade Facilitation e o Chartered Institute of Export & International Trade.
A IOTA colaborou com a Financial Services Regulatory Authority (FSRA) no TradeTech Sandbox dos Emirados Árabes Unidos, trabalhando ao lado de instituições como a Kenya Revenue Authority, TradeMark Africa, TradeFlow e a Global Legal Entity Identifier Foundation (GLEIF).
Esse consórcio diversificado explorou como identidades digitais confiáveis e documentação autenticada poderiam transitar sem barreiras por fronteiras em ambientes comerciais reais.
Juntos, eles testaram um processo de sete etapas que simulou um cenário real de comércio entre um exportador de flores do Quênia e um comprador internacional. O processo começou com a criação de credenciais de identidade digital verificáveis para todos os participantes, seguido pelo estabelecimento de carteiras digitais vinculadas a essas identidades verificadas.
Os participantes então acessaram documentos comerciais validados pelo governo através da plataforma nacional de comércio do Quênia e converteram faturas comerciais em ativos digitais com propriedade claramente definida.
Utilizando os dados comerciais e de identidade verificados, os riscos de financiamento foram avaliados e o capital foi distribuído por meio de contratos inteligentes programáveis. Por fim, o pagamento e a liquidação foram automatizados assim que as mercadorias chegaram com sucesso ao destino.
Os testes conduzidos pela Empeiria e pela IOTA demonstraram que as tecnologias de identidade digital podem efetivamente construir confiança em transações comerciais transfronteiriças, embora ainda enfrentem desafios devido à ausência de reconhecimento legal formal.
O relatório afirma,
A Empeiria demonstrou como credenciais de produtos verificáveis poderiam servir como garantia, enquanto a IOTA mostrou como dados comerciais validados pelo governo poderiam agilizar o financiamento. Importante ressaltar que o sistema poderia funcionar sem coordenação centralizada. Cada participante poderia manter o controle de suas próprias conexões.
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